A hora e a vez dos supermercados de bairro

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Pequenos e médios ganham força e ditam novos hábitos de consumo

 

Com menos tempo disponível para fazer as compras do mês, o consumidor passou a buscar comodidade, proximidade e praticidade na hora de fazer o seu rancho. Com isso, um modelo de negócio que tinha perdido espaço e prestígio, volta a ganhar força no Rio Grande do Sul e no país: os minimercados ou mercados de vizinhança.

Essa é uma tendência observada na 18ª Expo Supermercados: o bom momento dos pequenos e médios supermercados de bairro. Este tipo de estabelecimento, mais próximo do consumidor, vem satisfazendo as necessidades da compra do dia-a-dia, pelo atendimento dos donos, pela tradição e continuará sendo o local preferido para a compra dos produtos básicos, como pão, leite, carne, frutas, verduras, entre outros.

Segundo o coordenador do evento, Clóvis Polese, há uma tendência de crescimento de supermercados com até mil metros quadrados, pelo menos por dois motivos:

Primeiro, porque não se consegue comprar grandes terrenos em áreas potencialmente de interesse, e se estes terrenos existem, estão com preços elevados.

O segundo fator, que leva em conta que as lojas de menor porte terão sucesso, é a estabilidade econômica. “Com a possibilidade de prever o quanto vai poder destinar as compras, sem a ameaça repentina de alta de preços, o consumidor não precisa mais atravessar a cidade, enfrentar transito caótico, longe de sua casa, para economizar cinco a dez por cento do valor total”, destaca Polese.

Ele ressalta, no entanto, que também nas lojas de bairro o perfil do consumidor vem mudando. “Seu nível de exigência é comparável aos dos melhores bairros, e o supermercado de periferia igualmente precisa saber explorar essa vantagem de ser pequeno, para oferecer atendimento personalizado, algo impossível para um hipermercado”, afirma.

O problema é que, muitas vezes, as pessoas encontram prateleiras bagunçadas, embalagens amassadas, produtos misturados e amontoados como em um depósito. “Esses erros comuns, cometidos por muitos empresários, terminam afastando os clientes”, destaca.

Para evitar esse tipo de falha e contribuir para uma melhor gestão dos empreendimentos, a 18ª Expo Supermercados – 88ª edição montou uma loja conceito nos pavilhões da FENAC. A exposição, que contou com palestras profissionais e visitas técnicas, foi aberta na terça-feira (26/06) e se encerra na quarta-feira (27), às 22h. Todas as seções compunham um varejo de vizinhança (padaria, açougue, setor de frutas, legumes e verduras, e mercearia), com o objetivo de ensinar aos varejistas a maneira ideal de expor os produtos.

Fonte: Expo Supermercados
Texto: Carlos Matsubara
Foto: divulgação Expo Supermercados