Vereador Pedrinho da Tinga toma posse pelo Solidariedade durante a licença do titular

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Em substituição ao vereador titular, que estava em período de licença, tomou posse, na Câmara Municipal de Porto Alegre, em novembro, o vereador Pedrinho da Tinga (SD).

Eleito com 801 votos, o parlamentar integrou a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Legislativo.

Durante sua manifestação, Pedrinho da Tinga agradeceu aos seus familiares, amigos e a todos os porto-alegrenses. “Se não fossem vocês, eu não estaria aqui. Sou filho da Restinga, por isso chamado de Pedrinho da Tinga. Tenho 50 anos, sete filhas, três netas e um neto. Sou vereador da periferia e sempre fui ensinado pelos meus pais a dividir tudo o que tenho. Quero expandir a nossa luta, nosso bairro é formado por 90% de negros, temos dignidade e vamos seguir a nossa luta para que possamos chegar em um patamar maior”, reforçou.

O parlamentar lembrou, também, que suas bandeiras são pela educação, pelas crianças e adolescentes e pela inclusão social. “Assumi no Mês da Consciência Negra, venho dizer que os negros não são descendentes de escravos assim como dizem os livros, mas, sim, descendentes das civilizações africanas, descendentes de reis e rainhas, príncipes e princesas, fruto de um povo que desenvolve técnicas agrícolas e domina a medicina primitiva, os benefícios das plantas e o poder da cura e da vida saudável”, disse Pedrinho ao citar sua mãe e lembrar que ela sempre dizia: “prometa a si mesmo ser tão forte que nada perturbe a paz da sua mente”.

No período em que integrou o legislativo municipal, Pedrinho protocolou dois projetos que expressam sua bandeira e suas raízes.

Um que destina 20% das vagas em estágios nos órgãos públicos municipais pra estudantes negros, de forma a coibir a desigualdade racial.

O outro projeto trata da inclusão de conteúdo sobre a cultura afro-brasileira na disciplina de História ministrado nas escolas da rede municipal de Porto Alegre. “Isto possibilitará que nossos jovens conheçam esse episódio de nossa história recente e tenham orgulho de nossas raízes afro. A história afro-brasileira é uma passagem importante da História do Brasil e uma lição de cidadania, democracia e de defesa dos direitos do povo afro-brasileiro que deve ser transmitida para as futuras gerações”, concluiu Pedrinho

Fonte: CMPA
Foto: Ederson Nunes/CMPA